Estou a pensar despedir a mulher-a-dias e contratar uma enfermeira. Pago um bocadinho mais do que a ARS e ainda ganho alguém que me limpa a casa enquanto me mede a tensão e analisa as minhas olheiras.
Agora a sério: no desenvolvimento das notícias sobre isto , custa um bocadinho a perceber que quem estudou mesmo tantos anos (e num país com uma população cada vez mais idosa) ganhe tão pouco.
Custaria mais ao Estado contratar directamente estes enfermeiros em vez de recorrer a agências de "colocação" de pessoal? Agências que ganham percentagens sobre ordenados que, consequentemente, vão ficando mais baixos porque passam a pagar duas pessoas em vez de uma? Na era da Internet, não era mais fácil criar uma base de dados online, onde a oferta e a procura não dependessem destes intemediários?
Enfim. Se esta ideia se propaga a outras profissões (estou a pensar nos professores, nos médicos, nos polícias, etc.) lá vamos todos viver antes do subsídio de desemprego! (Parece que emigrar também já não é muito viável...)
Editado: esqueci-me que, afinal, os médicos também já estão na berlinda.
Editado: esqueci-me que, afinal, os médicos também já estão na berlinda.
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