Durante anos houve queixas de que basear a avaliação das escolas e dos professores em testes standardizados levava a um nivelamente por baixo porque os alunos eram apenas treinados para testes.
E depois também há quem governe assim: para poupar dinheiro nas enfermeiras escolares (uma prática nas escolas americanas), o Governo local votou a favor de uma proposta que obriga os professores a terem umas horas de "formação médica" para poderem substituir as ditas enfermeiras, caso necessário.
Vale a pena ler o pasmo desta professora que imagina o que fazer caso tivesse de inserir (conforme vem nas instruções / ordens que agora lhe batem à porta) uma seringa num determinado sítio a uma aluna epiléptica, continuando, ao mesmo tempo, a dar a sua aulita.
Parece exagerado mas a lei não mente. Se a aluna morrer em consequência da injecção mal aplicada a culpa é dela. Se abandonar os alunos na sala ou os mandar sair e algo correr mal a estes, a culpa também é dela.
Só quem governa é que fica isento de culpas. Como sempre e para variar. E, muito provavelmente, as duas notícias até estão relacionadas. Vamos todos fazer figas para que os iluminados do costume não se deslumbrem ou ainda as trazem para cá...
Imagem tirada daqui.
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