Além disso, disseram muitos iluminados, desde 2007 já há avaliação a sério de professores e, por isso, os professores muito bons e excelentes devem ter feito imenso pelos alunos para que estes fossem brilhantes e o brilho se estendesse pelo espaço escolar. Mas, pelos vistos, os professores andaram mais ocupados com toda a burocracia que os obrigam a cumprir e com a própria obsessão em ter um brilho pessoal qualquer e os alunos tornaram-se o menos importante no processo. Os iluminados (aqueles seres cheios de luzes nos cérebros vazios) achavam que a avaliação dos professores era o mais importante e, assim, o processo de avaliação aplicado (vácuo, errado e eticamente questionável) engoliu (e ainda engole) o sistema de ensino, deixando os alunos para um segundo plano.
Quanto ao grau de exigência destes exames, continua a anos-luz do grau de exigência de outras décadas. Não é por aí que está o erro.
O que fazer perante este panorama?
Convinha rever as obsessões com a comunicação e nomenclaturas gramaticais. A comunicação é importante mas é preciso ter conteúdo para comunicar. É preciso conhecer palavras, construir frases e sentidos. E é preciso que a gramática seja um instrumento para a compreensão da língua e não um conjunto de vocábulos que se memorizaram como fórmulas científicas. Convinha também voltar a insistir na leitura mas naquela que faz pensar e não na que só faz passar o tempo. Por último, se o sistema torna a avaliação dos professores o centro do processo, o sistema é um disparate pegado. Fonte da imagem.
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