Para dias cinzentos, uns filmes a preto e branco.
Revi há poucos dias um filme que me marcou na infância: Um Lugar ao Sol (1951), de George Stevens, com Montgomery Clift e Elizabeth Taylor.
Revi há poucos dias um filme que me marcou na infância: Um Lugar ao Sol (1951), de George Stevens, com Montgomery Clift e Elizabeth Taylor.
Resumindo a história (e se não viu o filme, é melhor não ler o resto), George Eastman (Clift) deslumbra-se com a beleza (e riqueza) de Angela Vickers (Liz Taylor) e pensa matar a namorada, Alice Tripp (Shelley Winters), num acidente de barco. Embora volte atrás na decisão, Alice acaba por cair à água.
Condenado à morte, o padre pergunta-lhe se, no momento em que ele afirma ter tentado salvar Alice, pensou nesta ou em Angela.
Perante o silêncio da resposta, o padre afirma: "Your heart killed yourself."
Foi um dos filmes que me fez ser absolutamente contra a pena de morte pela impossibilidade da prova e pela dúvida moral que se instala no próprio condenado.
O filme baseia-se no livro de Theodore Dreiser, An American Tragedy (1925), que também serviu de inspiração a F.W. Murnau para o fabuloso Aurora (1927).
Estes são os trailers dos dois filmes, em que se pode ver a emblemática cena do barco e em que se pode vislumbrar um pouco da belíssima cinematografia de Murnau.
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