Uma boa leitura, no New York Times, sobre os ventos independentistas na Catalunha.
Aproximam-se os tempos de uma República Catalã?
Como nunca tive sentimentos de orfandade e os meus pais cumpriram a sua missão sem espinhas, não sinto a necessidade de encontrar um rei paterno, uma rainha materna, um estado pátria ou uma nação mátria. Chega-me, perfeitamente, a condição de cidadania num Estado de Direito onde todos são iguais perante a Lei e onde somos aquilo que dizemos e fazemos.
Mas percebo que haja famílias disfuncionais e pessoas com pouca auto-estima que precisam de olhar para alguém a quem possam chamar de primeira família e que esta seja estável e imutável. Mesmo que seja apenas aparência e constituída por nulidades ou criminosos.
A República por cá pode estar em frangalhos mas é o único sistema em que, na Lei, nascemos todos iguais. Uma razão que, para mim, é mais do que suficiente para a tornar o sistema político preferível.
Quanto ao crescimento de um sentimento nacionalista / independentista na Catalunha, esperemos que se mantenha dentro dos domínios da civilidade e que não tenhamos uma reedição do conflito jugoslavo. Mas que parece estar a aumentar, parece...
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