A ciência também tem a função de comprovar que as fábulas estavam cheias de razão.
Lembram-se da história do rato do campo e do rato da cidade? Duas investigações vêm provar que ser do campo ou ser da cidade afecta o nosso cérebro.
No lado positivo, a necessidade de adaptação ao ambiente urbano leva a uma transformação no cérebro dos pássaros que se torna maior, lembrando a importância do meio na evolução das espécies:
As aves que se conseguiram adaptar às cidades têm um cérebro maior em relação aos seus corpos do que aquelas que vivem fora dos centros urbanos, revela um estudo de investigadores espanhóis publicado na revista “Biology Letters”. Fonte
No lado negativo, os humanos não ficam muito bem no retrato. Um outro estudo vem mostrar que os índices de stress e o nosso cérebro são afectados pela pressão urbana:
Between the crowds and the noise and the pressure, city life often seems to set one’s brain on edge. Turns out that could literally be true.
A study of German college students suggests that urbanite brains are more susceptible to stress, particularly social stress, than those of country dwellers. Fonte
Assim, a vida na cidade predispõe-nos para a doença mental: "As a rule, city life seems to generate mental illness. (...) The larger the city in which a student lived, the more active their amygdala. The longer they’d lived in a city as a child, the more active their cingulate cortex." Fonte
Nada que não seja observável no dia-a-dia: basta passar uma hora numa fila de trânsito para ver a loucura a apossar-se de uns quantos.
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