
"... quando a guerra perde toda a medida, mobiliza as energias de um povo, gasta à larga os recursos de uma grande nação, quando ela viola todas as regras e todas as leis, quando deixa de se mostrar à escala ou à semelhança de algo de humano, é então que ela surge com a auréola mais luminosa; esmagando gerações sob ruínas gigantescas, brilhando com o fulgor sombrio de um imenso braseiro, ela aparece de facto como o paroxismo medonho da vida colectiva." Roger Caillois, O Homem e o Sagrado.
Ora, Alexandre, o Grande, ainda antes dos Romanos, trouxe a componente estética para o campo de batalha, com a sua precisa distribuição das forças no terreno, captando a atenção de artistas e fascinando estrategas militares.
Nos tempos que correm, o fascínio pela investida militar continua a produzir obras de arte. No entanto, ao mostrar, esteticamente, o horror da guerra, a obra de arte corre o risco de seduzir em vez de nos horrorizar.
Quatro exemplos desse perigoso efeito de sedução e apelo estético, na junção da imagem à música:

Nos tempos que correm, o fascínio pela investida militar continua a produzir obras de arte. No entanto, ao mostrar, esteticamente, o horror da guerra, a obra de arte corre o risco de seduzir em vez de nos horrorizar.
Quatro exemplos desse perigoso efeito de sedução e apelo estético, na junção da imagem à música:
Apocalypse Now + "A Cavalgada das Valquírias", de Wagner
Dr. Strangelove + "We Will Meet Again", de Ross Parker e Hughie Charles
Excalibur + Carmina Burana, de Carl Orff
Excalibur + Carmina Burana, de Carl Orff
Excalibur + "Morte de Siegfried", de Wagner
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