"O herói de Cervantes, lendo as relações do mundo e da linguagem como o faziam no século XVI, descobrindo unicamente pelo jogo da semelhança castelos nas estalagens e damas nas camponesas, ficava prisioneiro, sem o saber, no mundo da pura representação; mas como essa representação só tinha por lei a similitude, não podia deixar de aparecer sob a forma derisória do delírio." Michel Foucault, As Palavras e as Coisas.
(Embora não pareça, este post foi influenciado pela pompa e circunstância da Cimeira da Nato. Em alternativa à leitura de D. Quixote de La Mancha, sugiro a leitura do conto de Hans Christian Andersen, A Roupa Nova do Imperador.)
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